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A Comunidade católica do bairro São Gonçalo-Beira Rio, Cuiabá-MT, está bastante motivada para festejar seu santo padroeiro. Para isso, estão nos preparativos finais para as comemorações. Serão três dias de festividades em honra a São Gonçalo, grande missionário que deixou seu exemplo de evangelização para a igreja.
A festa do padroeiro que além de reunir inúmeros fieis para um ato de fé e devoção reúne também para um ato de alegria e descontração. Conforme a programação, na sexta-feira, dia 09, às 20 horas acontecerá levantamento do mastro e dança do glorioso São Gonçalo. No sábado, dia 10, pela manhã, procissão às 07 horas e em seguida, missa em honra ao padroeiro. No domingo, dia 11, almoço às 11h30min, repleto de comidas típicas.
Promovida há mais de 50 anos, a festa de São Gonçalo Beira Rio chama a atenção por algumas curiosidades e costumes. A pequena imagem do santo que deu origem ao nome do bairro, segundo relato de moradores, foi encontrada dentro do rio por um dos primeiros ocupantes da área. A partir dessa data, o local passou a ter o nome que persiste até hoje.
A atual capela de São Gonçalo, inaugurada em 2006 está localizada atrás do Centro Cultural do bairro e do restaurante Regionalíssimo.
Histórias do Santo
Beato Gonçalo de Amarante São Gonçalo é o santo português que, sobretudo no Norte de Portugal, goza da maior devoção, logo depois de Santo Antônio de Lisboa. Na sua História Eclesiástica de Portugal, o Padre Miguel de Oliveira diz apenas o seguinte: S. Gonçalo de Amarante se supõe falecido a 10 de Janeiro de 1259.
Diz a lenda que a mulher que tocar com alguma parte do corpo do santo, em Portugal, terá casamento garantido dentro de, no máximo, um ano. A dança inventada por ele continuou sendo realizada por diversos grupos que além de festejar o santo, pagam promessas feitas a ele. A devoção é feita alegremente, ao som de duas violas; dois cavaquinhos; uma caixa e dois pulés (instrumento musical feito de bambu). Em Cuiabá, usa-se a viola de cocho.
Além dos tocadores, participam os dançadores e a mariposa, mulher que segura a imagem do santo em um barco, acredita-se que o santo tenha sido marinheiro em virtude da vinculação de sua vida ao mar ou a rio Tâmega.
Jornalista Diralberto Andrade
PascomNSAp
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