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Congresso Americano Missionário

Mais de cem bispos participam do 3º Congresso Americano Missionário e 8º Congresso Missionário Latino-americano (CAM3-Comla8), na cidade de Quito (Equador). Espalhados entre os mais de 3 mil participantes do evento, eles falam de suas expectativas em relação ao Congresso.

“A expectativa é de buscar novas luzes para a realização da Missão Continental”, disse o biso de Ponta Grossa (PR), dom Sérgio Arthur Braschi, que é o presidente da Comissão da CNBB que prepara a Missão Continental. “Trazemos também nossa contribuição, sobretudo, as Santas Missões Populares que não são tão conhecidas na América Latina”. Dom Sérgio disse ter recebido com entusiasmo a conferência do cardeal Maradiaga, proferida na manhã desta quarta-feira. “Sua conferência está baseada em Aparecida e na figura de Paulo, quando falou da configuração do discípulo com Cristo para continuar a missão”.

O bispo da diocese de Joliette, dom Gilles Lussier, é um dos 18 delegados que vieram do Canadá para o Congresso. “A expectativa é buscar caminhos para despertar mais as comunidades missionárias. Descobrir como desenvolver nos cristãos e nas paróquias o espírito missionário. Fortalecer os vínculos de comunhão com os outros irmãos bispos da Igreja do Sul para uma ajuda mútua”, ressaltou. Segundo dom Lussier, no Canadá, o desafio é levar as pessoas a terem uma experiência fundamental de encontro com Jesus.

“Que o CAM3 seja um despertar dos católicos que devem estar em estado permanente de missão”, comenta o arcebispo de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, cardeal Julio Terrazas. Na sua opinião, o desafio na missão é “despertar e manter a fé e fazê-la crescer”. Em relação à missão ser exercida apenas para dentro da Igreja, o cardeal é enfático. “Se fizer assim, não se tem consciência do que seja missão. Missãosignifica sair. Igreja missionária é a que está em movimento”, acentuou.

Opinião semelhante tem o bispo prelado de Xingu (PA), dom Erwin Kräutler, ao defender que a América Latina precisa olhar para a África e a Ásia. “A América Latina precisa descobrir sua potencialidade. Gostamos de enterrar nossos talentos. Não descobrimos, ainda, que a America Latina, especialmente o Brasil, têm uma vocação ad extra, sobretudo em relação à África e à Ásia. Temos uma grande dívida com a África”, afirmou o prelado. Para ele, a Missão Continental pode ajudar a corrigir esta falha.

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente do Conselho Episcopal Latino-americano, dom Raymundo Damasceno Assis, recorda que caberá às dioceses e ás paróquias a concretização da Missão Continental. “O projeto da Missão Continental que o Celam elaborou é muito simples. Caberá às Conferências Episcopais orientá-la em seus países. O grande protagonista serão as dioceses e as paróquias”, sublinhou. Para ele, é necessário criar as circunstâncias missionárias. “Só assim criaremos também a consciência de que a missão não se limita ao território da paróquia”.

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