Domingo de Ramos

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
BENDITO O REI, QUE VEM EM NOME DO SENHOR! (Lc 19,38)
 
20 de março de 2016
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Cor: Vermelho
A.: Irmãos amados, neste dia a Igreja recorda a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar o seu mistério Pascal. Celebremos, com piedade, os mistérios do Senhor.
(Segue uma das formas de entrada previstas no Missal p. 220-229)
RITOS INICIAIS
1. CANTO DE PROCISSÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM – R.: HOSANA HEI; HOSANA HA; HOSANA HEI; HOSANA HEI; HOSANA HA. (BIS) / 1. Ele é o santo, é o filho de Maria, é o rei de Israel, é o Filho de Davi. / 2. Vamos a Ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveira, com alegria e muita paz. / 3. Ele é o Cristo, é o unificador. É Hosana nas alturas, é Hosana no amor./ 4. Ele é a alegria, é a razão do meu viver. É a vida dos meus dias, é o amparo no sofrer.
2. SAUDAÇÃO DO CELEBRANTE – P.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. TODOS: AMÉM. P.: O Senhor que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo esteja convosco! TODOS: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO! P.: Meus irmãos e irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma, preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória dessa entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua Cruz, participemos também de sua Ressurreição e de sua Vida.
3. BÊNÇÃO DOS RAMOS – P.: Oremos (pausa): Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos †, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por Ele à eterna Jerusalém. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. TODOS: Amém. (O celebrante, em silêncio, asperge os ramos com água benta).
4. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – (Lc 19, 28-40)
P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas.
P.: Naquele tempo, 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. 32Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”. Palavra da Salvação. TODOS: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!
5. PROCISSÃO DE RAMOS – P.: Irmãos e irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, iniciemos, com alegria, nossa procissão.
6. CANTO DA PROCISSÃO – R.: OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA, CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR, CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!" (BIS) 1. O mundo e tudo que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares! / 2. Quem vai morar no templo de sua cidade? Quem pensa e vive longe das vaidades! Pois Deus, o salvador o abençoará, no julgamento o defenderá!/ 3. Assim são todos os que prestam culto a Deus, que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões Antigos, se escancarem, vai chegar alerta! O rei da glória vai entrar!/ 4. Quem é, quem é, então, quem é o rei da glória? O Deus, forte Senhor da nossa história! Portões antigos, se escancarem, vai chegar, alerta! O rei da glória vai entrar!/ 5. Quem é, quem é, então, quem é o rei da glória? O Deus que tudo pode, é o rei da glória! Aos três, ao Pai, ao Filho e ao Confortador da Igreja que caminha, o louvor!
7. ORAÇÃO DO DIA – P.: OREMOS (Pausa): – Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na Cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da Sua Paixão e ressuscitar com Ele em Sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. TODOS: AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
A.: Irmãos caríssimos, na Cruz se manifestou para todos nós o infinito amor de Deus. Ouçamos, com atenção, as leituras de hoje.
8. 1ª LEITURA (Is 50, 4-7) – Leitura do Livro do Profeta Isaías.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; Ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. Palavra do Senhor. TODOS: GRAÇAS A DEUS.
9. SALMO RESPONSORIAL – (Do Salmo 21/22) R.: MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES? 1. Riem de mim todos aqueles que me veem, / torcem os lábios e sacodem a cabeça: / Ao Senhor se confiou, Ele o liberte / e agora o salve, se é verdade que Ele o ama! / 2. Cães numerosos me rodeiam furiosos / e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés. / E eu posso contar todos os meus ossos. / 3. Eles repartem entre si as minhas vestes / e sorteiam entre si a minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, / ó minha força, vinde logo em meu socorro! / 4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos / e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores / e glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda raça de Israel!
10. 2ª LEITURA (Fl 2, 6-11) – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas Ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!”, para a glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. TODOS: GRAÇAS A DEUS.
11. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
R.: LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO, REI DA ETERNA GLÓRIA. / Jesus Cristo se tornou obediente,/ obediente até a morte numa cruz. / Pelo que o Senhor Deus o exaltou, / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.
12. EVANGELHO – (Lc 23, 1-49)
D.: PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUNDO LUCAS.
Naquele tempo, 1toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo:
TODOS: Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.
D.: 3Pilatos o interrogou:
L1: Tu és o rei dos judeus?
D.: Jesus respondeu, declarando:
P.: Tu o dizes!
D.: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
L2: Não encontro neste homem nenhum crime.
D.: 5Eles, porém, insistiam:
TODOS: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui.
D.: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
L1: Este homem é Galileu?
D.: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. 13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
L2: 14Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
D.: 18Toda a multidão começou a gritar:
TODOS: Fora com ele! Solta-nos Barrabás!
D.: 19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam:
TODOS: Crucifica-o! Crucifica-o!
D.: 22E Pilatos falou pela terceira vez:
L1: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
D.: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. 26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse:
P.: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. 30Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?
D.: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia:
P.: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
D.: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
TODOS: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!
D.: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam:
TODOS: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!
D.: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
L2: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!
D.: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo:
L1: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.
D.: 42E acrescentou:
L2: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.
D.: 43Jesus lhe respondeu:
P.:.: Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso.
D.: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito:
P.: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
D.: Dizendo isso, expirou.
(Todos se ajoelham por um instante).
D.: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
L1: De fato! Este homem era justo!
D.: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas. Palavra da salvação. TODOS: GLÓRIA A VÓS, SENHOR.
13. BREVE HOMILIA
14. PROFISSÃO DE FÉ – Creio em Deus Pai, todo-poderoso, / Criador do céu e da terra, / e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, / nasceu da Virgem Maria,/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado; / desceu à mansão dos mortos,/ ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo, / na Santa Igreja Católica, / na comunhão dos Santos, / na remissão dos pecados, / na ressurreição da carne, / na Vida Eterna. / Amém.
15. ORAÇÃO UNIVERSAL – P.: Irmãos, a Cristo, aclamado pela multidão como Rei e Messias ao entrar em Jerusalém, digamos confiantes: Senhor, ouvi a prece do vosso povo!
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
1) Pelo Santo Padre, o Papa Francisco, que celebra o terceiro aniversário do início de seu ministério pontifício, para que o Espírito Santo o assista no seu serviço à Igreja e o Cristo acolha misericordiosamente as suas súplicas, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
2) Pelos nossos governantes, para que sejam sempre mais atentos aos clamores, necessidades e angústias do nosso povo, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
3) Pelos enfermos, para que, contemplando a paixão de Cristo, aprendam a atravessar a noite escura do sofrimento com fé e santidade, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
4) Pelos jovens do nosso país, neste Dia Mundial da Juventude, para que, por amor a Cristo, saibam propagar a misericórdia do Pai entre os seus companheiros de juventude, rezemos ao Senhor.
TODOS: SENHOR, OUVI A PRECE DO VOSSO POVO!
(Preces Espontâneas)
P.: Ouvi, ó Pai, as nossas preces e tornai nossos corações capazes de compreender e se compadecer com os sofrimentos dos irmãos, em comunhão com Jesus Cristo, Vosso Filho e nosso Senhor.
TODOS: AMÉM.
LITURGIA EUCARÍSTICA
15. CANTO DE OFERTAS – 1. Muito alegre eu te pedi o que era meu./ Partir! Um sonho tão normal./ Dissipei meus bens, e o coração também./ No fim, meu mundo era irreal./ R.: CONFIEI NO TEU AMOR E VOLTEI./ SIM, AQUI É O MEU LUGAR./ EU GASTEI MEUS BENS, Ó PAI,/ E TE DOU ESTE PRANTO EM MINHAS MÃOS./ 2. Mil amigos conheci: disseram adeus./ Caiu a solidão em mim./ Um patrão cruel levou-me a refletir:/ “Meu Pai não trata um servo assim./ 3. Nem deixaste-me falar da ingratidão:/ morreu no abraço o mal que eu fiz. / Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés:/ voltei à vida, sou feliz.
16. P.:.: Orai, irmãos e irmãs…
17. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS – P.: Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos, pelo sacrifício do vosso Filho, o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
18. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II – Prefácio da Paixão do Senhor (MR pág. 231)
19. RITO DA COMUNHÃO
20. CANTO DE COMUNHÃO – R.: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ/ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO./ 1. Eis que vos dou o meu novo mandamento:/ “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”./ 2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito:/ “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”./ 3. Como o Pai sempre me ama, assim também eu vos amei: / “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.”/ 4. Permanecei em meu amor e segui meus mandamentos:/ “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.”/ 5. E, chegando a minha páscoa, vos amei até o fim: ”Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.”/ 6. Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos:/”Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.
21. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO – P.: OREMOS: (Pausa). Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor. TODOS: AMÉM.
RITOS FINAIS
23. BREVES AVISOS
24. BÊNÇÃO FINAL – MR (p. 522)
P.: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça da sua bênção.
TODOS: AMÉM.
P.: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
TODOS: AMÉM.
P.: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
TODOS: AMÉM.
P.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
TODOS: AMÉM.
P.: Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe.
TODOS: GRAÇAS A DEUS.
CANTO OPCIONAL – HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE
1. Eis, ó meu povo, o tempo favorável da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “Casa Comum” é teu Senhor quem diz./ R.: QUERO VER, COMO FONTE O DIREITO A BROTAR, A GESTAR TEMPO NOVO: E A JUSTIÇA, QUAL RIO EM SEU LEITO, DAR MAIS VIDA PRA VIDA DO POVO. / 2. Eu te carrego sobre as minhas asas. Te fiz a terra com mãos de ternura; vem, povo meu, cuidar da nossa casa! Eu sonho verde, o ar, a água pura./ 3. Te dei um mundo de beleza e cores, Tu me devolves esgoto e fumaça. Criei sementes de remédio e flores; semeias lixo pelas tuas praças./ 4. Justiça e paz, saúde e amor têm pressa; mas, não te esqueças, há uma condição: o saneamento de um lugar começa por sanear o próprio coração./ 5. Eu sonho ver o pobre, o excluído sentar-se à mesa da fraternidade; governo e povo trabalhando unidos na construção da nova sociedade.
Preparando a Partilha da Palavra
A Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Lucas: um para a bênção dos ramos (Lc 19,28-40) e outro para a Liturgia da Palavra – a narrativa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (Lc 22,14-23,56). Une-se ao mesmo tempo o triunfo régio de Cristo e o anúncio de seu sofrimento e morte na cruz. Na primeira leitura foi proclamado o terceiro canto do Servo Sofredor (Is 50,4-7). O povo de Israel, sob o peso das provações do exílio, começou a entender que os projetos salvíficos de Deus não acontecem necessariamente pela força da violência, antes, pela doação mansa do justo. Jesus, a Palavra de Deus feita carne, entrega sua vida para trazer a salvação da humanidade. A glorificação do “servo sofredor” revela que uma vida doada não termina em fracasso, mas em ressurreição, isto é, vida que gera nova vida. O apóstolo Paulo, na perspectiva da Paixão do Senhor, exorta os filipenses a contemplarem o Filho de Deus que, inteiramente despojado, se fez servo e obediente à vontade do Pai, até a morte de cruz. O cristão deve ter como exemplo Jesus Cristo, servo sofredor e humilde, que fez de sua vida um dom para todos. Esse caminho não levará ao aniquilamento, mas à glória, à vida plena (2ª leitura Fl 2,6-11). Jesus chega e entra em Jerusalém como rei messiânico, humilde e pacífico. O despojamento do Messias contrasta com a espontânea e entusiasta manifestação do povo. Alegre, a multidão louva a Deus por todos os milagres que tinha visto. Aclama: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”. Era preciso proclamar, em alta voz, o que ele significava: a realização da esperança messiânica. O povo aclama a inauguração do novo tempo que privilegia os pobres. Novo tempo marcado pela humildade e ternura e não pela violência e pela este é o cálice do meu sangue. Fazei isto em minha memória. Por isso, a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em vários momentos, que correspondem a estas palavras e gestos de Cristo” (n. 48). Na celebração do rito eucarístico, fazemos memória das diversas Páscoas que ocorrem na história da salvação: a Páscoa do Senhor na saída do Egito; a Páscoa dos judeus como ceia memorial; a Páscoa de Cristo, através de sua paixão, morte e ressurreição; a Páscoa da Igreja, celebrada e atualizada na celebração da Eucaristia. “A última ceia é significada pelo Senhor como forma de estabelecimento de uma aliança nova, sinalizada pelo pão e o vinho partilhados. O ato de comer e tomar uma refeição em conjunto possui uma significação própria, como consequência de uma reciprocidade e cumplicidade que se estabelece na relação. O Cristo que entrega a Eucaristia é o mesmo que dá o seu corpo e derrama o seu sangue por nós. No lava-pés, temos uma concretização eloquente dessa entrega de Jesus até o fim.”

LEITURAS DA SEMANA
Seg.: Is 42,1-7; Sl 26 (27), 1.2.3.13-14(R/1a); Jo 12, 1-11
Ter.: Is 49, 1-6; Sl 70 (71), 1-2.3-4a. 5-6ab. 15 e 17(R/cf.15); Jo 13, 21-33.36-38
Qua.: Is 50, 4-9a; Sl 68 (69), 8-10.21bcd-22.31 e 33-34 (R/14c e b); Mt 26, 14-25
Segunda Semana do Saltério
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

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